SisReN: Primeiros Passos: mudanças entre as edições
Sem resumo de edição |
Sem resumo de edição |
||
Linha 17: | Linha 17: | ||
[[Arquivo: 5.png]]<br/> | [[Arquivo: 5.png]]<br/> | ||
Variável dependente: | *Variável dependente: | ||
**Unitário (preferencialmente) OU | |||
**Total | |||
*Variáveis Independentes (ordem preferencial de construção das escalas) | |||
**Quantitativas | |||
**Dicotômicas | |||
**Proxy e | |||
**Qualitativas ordinais(Códigos Alocados) | |||
<br> | |||
Obs.: Códigos alocados, dicotômicas e quantitativas que podem ser contadas são variáveis discretas. | Obs.: Códigos alocados, dicotômicas e quantitativas que podem ser contadas são variáveis discretas. | ||
Linha 37: | Linha 37: | ||
4. DIGITAÇÃO DOS DADOS DA AMOSTRA E DO IMÓVEL AVALIANDO <br/> | 4. DIGITAÇÃO DOS DADOS DA AMOSTRA E DO IMÓVEL AVALIANDO <br/> | ||
[[Arquivo: 4.png]]<br/> | |||
[[Arquivo: 7.png]]<br/> | [[Arquivo: 7.png]]<br/> | ||
Linha 44: | Linha 44: | ||
5. ANALISE EXPLORATÓRIA DOS DADOS DA AMOSTRA<br/> | 5. ANALISE EXPLORATÓRIA DOS DADOS DA AMOSTRA<br/> | ||
[[Arquivo: 8.png]]<br/> | |||
Estatística descritiva | *Estatística descritiva | ||
**Gráficos de dispersão (Exibir Variáveis) | |||
**Histogramas das Variáveis | |||
**Medidas de tendência central, limites e dispersão | |||
No módulo exibir variáveis será possível: | *No módulo exibir variáveis será possível: | ||
**Identificar erros de digitação | |||
**Extrapolação das variáveis independentes em relação aos imóveis avaliando; | |||
**Identificar no gráfico os pontos discrepantes para cada variável independente; | |||
**Tendência linear entre as variáveis independentes e variável dependente. | |||
<br> | |||
Por exemplo: Se a variável setor urbano aumenta, a localização do imóvel melhora e o valor deste deve aumentar. Se existir inversão, o problema pode ser de colinearidade ou existência de pontos influenciantes.. | |||
Linha 64: | Linha 66: | ||
[[Arquivo: 9.png]]<br/> | [[Arquivo: 9.png]]<br/> | ||
*6.1 – METODOS DE CÁLCULO | |||
**GERAL – todas as regressões possíveis (combinação de todas as variáveis com todas as transformações selecionadas). | |||
**SIMPLIFICADO – mais do que 10 variáveis e todas as transformações selecionadas (útil quando o cálculo da equação de regressão levar a um número muito grande de modelos e o tempo de espera pela resposta do programa também é grande); | |||
**DIRIGIDO – reprodução de um modelo específico. | |||
Iniciar com as transformações mais simples, isto é, x, 1/x e ln x | Iniciar com as transformações mais simples, isto é, x, 1/x e ln x | ||
OBS.: | OBS.: as variáveis de códigos alocados podem ser transformadas(revisão realizada pela NBR 14.653-2, de 2011). | ||
Seleção do modelo | A estatística de DURBIN WATSON é específica para uso em séries temporais. Não deve ser utilizada com dados de corte transversal e nem com agrupamento de dados de corte transversal pois os resultados são inconsistentes. A sua utilização foi revista pela NBR 14.653-2 e não se aplica a dados de corte transversal. | ||
<br> | |||
Seleção do modelo deve ser preferencialmente pela estimativa. | |||
Calculo Dos Coeficientes | Calculo Dos Coeficientes | ||
*Deve-se utilizar o método dos mínimos quadrados para pequenas amostras; O método da máxima verossimalhança é utilizado para grandes amostras (>> 60).<br/> | |||
[[Arquivo: 10.png]]<br/> | [[Arquivo: 10.png]]<br/> | ||
Linha 85: | Linha 87: | ||
7. SELEÇÃO DO MODELO | 7. SELEÇÃO DO MODELO | ||
*COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO – desejável que seja maior que ou igual a 0,75 - indica uma correlação de média a forte entre as variáveis independentes e a variável dependente. Se o coeficiente é menor de 0,75, verificar e analisar se o modelo está corretamente especificado. | |||
TESTES FORMAIS – Definidos na NBR 14.653-2.<br/> | TESTES FORMAIS – Definidos na NBR 14.653-2.<br/> | ||
Linha 91: | Linha 93: | ||
[[Arquivo: 11.png]]<br/> | [[Arquivo: 11.png]]<br/> | ||
Significância do modelo (f) Grau de Fundamentação | *Significância do modelo (f)|Grau de Fundamentação | ||
≤ 1% III | **≤ 1%|III | ||
≤ 2 % II | **≤ 2%|II | ||
≤ 5% I | **≤ 5%|I | ||
Significância das variáveis Nível de confiança Grau de Fundamentação | Significância das variáveis Nível de confiança Grau de Fundamentação |
Edição das 21h57min de 19 de agosto de 2014
ROTEIRO ANALISE MODELO REGRESSÃO
1. CRIA NOVO MODELO DE REGRESSÃO
- a partir da tela de Boas Vindas
- Ou a partir da barra de ferramentas padrão:
2. INFORMANDO DADOS PRELIMINARES DO MODELO
3. RETORNANDO AO MENU MODELO / PROPRIEDADES
- Variável dependente:
- Unitário (preferencialmente) OU
- Total
- Variáveis Independentes (ordem preferencial de construção das escalas)
- Quantitativas
- Dicotômicas
- Proxy e
- Qualitativas ordinais(Códigos Alocados)
Obs.: Códigos alocados, dicotômicas e quantitativas que podem ser contadas são variáveis discretas.
4. DIGITAÇÃO DOS DADOS DA AMOSTRA E DO IMÓVEL AVALIANDO
5. ANALISE EXPLORATÓRIA DOS DADOS DA AMOSTRA
- Estatística descritiva
- Gráficos de dispersão (Exibir Variáveis)
- Histogramas das Variáveis
- Medidas de tendência central, limites e dispersão
- No módulo exibir variáveis será possível:
- Identificar erros de digitação
- Extrapolação das variáveis independentes em relação aos imóveis avaliando;
- Identificar no gráfico os pontos discrepantes para cada variável independente;
- Tendência linear entre as variáveis independentes e variável dependente.
Por exemplo: Se a variável setor urbano aumenta, a localização do imóvel melhora e o valor deste deve aumentar. Se existir inversão, o problema pode ser de colinearidade ou existência de pontos influenciantes..
6. CALCULO DA EQUAÇÃO DE REGRESSÃO
- 6.1 – METODOS DE CÁLCULO
- GERAL – todas as regressões possíveis (combinação de todas as variáveis com todas as transformações selecionadas).
- SIMPLIFICADO – mais do que 10 variáveis e todas as transformações selecionadas (útil quando o cálculo da equação de regressão levar a um número muito grande de modelos e o tempo de espera pela resposta do programa também é grande);
- DIRIGIDO – reprodução de um modelo específico.
Iniciar com as transformações mais simples, isto é, x, 1/x e ln x
OBS.: as variáveis de códigos alocados podem ser transformadas(revisão realizada pela NBR 14.653-2, de 2011).
A estatística de DURBIN WATSON é específica para uso em séries temporais. Não deve ser utilizada com dados de corte transversal e nem com agrupamento de dados de corte transversal pois os resultados são inconsistentes. A sua utilização foi revista pela NBR 14.653-2 e não se aplica a dados de corte transversal.
Seleção do modelo deve ser preferencialmente pela estimativa.
Calculo Dos Coeficientes
- Deve-se utilizar o método dos mínimos quadrados para pequenas amostras; O método da máxima verossimalhança é utilizado para grandes amostras (>> 60).
7. SELEÇÃO DO MODELO
- COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO – desejável que seja maior que ou igual a 0,75 - indica uma correlação de média a forte entre as variáveis independentes e a variável dependente. Se o coeficiente é menor de 0,75, verificar e analisar se o modelo está corretamente especificado.
TESTES FORMAIS – Definidos na NBR 14.653-2.
- Significância do modelo (f)|Grau de Fundamentação
- ≤ 1%|III
- ≤ 2%|II
- ≤ 5%|I
Significância das variáveis Nível de confiança Grau de Fundamentação ≤ 10% 90% III ≤ 20 % 80% II ≤ 30 % 70% I
• A variável com o maior t (t student) é a variável mais importante no modelo de regressão
Grau de Precisão amplitude I.C. (80%)
III ≤ 30%
II ≤ 40 %
I ≤ 50 %
Obs.: O grau de precisão e de fundamentação é afetado pelo uso de códigos alocados. O GRAU MÁXIMO é II.
Verificar o sinal da variável: se é negativo ou positivo. Exemplo: a área aumenta o valor/m² não deve aumentar.
DISTRIBUIÇÃO DOS RESIDUOS
[ 68 , 90 , 95 ] => Sugestão [ 66 a 74, 85 a 95, 95 a 100]
8. ANALISE DA EQUAÇÃO – verificar o gráfico da função estimativa.
Inversão de variável independente irá aparecer em vermelho e os motivos são: a. pontos influenciantes b. colinearidade ou c. falta de variável chave no modelo
O GRAFICO é ideal para análise de variáveis qualitativas, quantitativas e Proxy.
Para as variáveis DICOTOMICAS verificar a coluna da relação com a variável dependente. Exemplo dos lotes de Juiz de Fora, a inserção em condomínio, verifica-se que 21,39% de valorização para os que estão dentro do condomínio. Se desse abaixo de 15 % poderia arbitrar valores na necessidade de utilizar o “campo de arbítrio”.
Outro exemplo é o índice de aproveitamento. Para os imóveis com coeficiente de 1,8 o valor do imóvel será 44,07% , pois o poder construtivo do lote será bem maior do que daqueles com índice de aproveitamento de 1,.3
9. ANALISE DOS RESIDUOS
7.1 Resíduos da regressão • HOMOCEDÁSTICO (erro constante) – pág.11 – vide os gráficos com possíveis tendências que não são aceitas. • RESIDUO RELATIVO (coluna) - o ideal < 40 % • RESIDUO RELATIVO (coluna) - > 70 % = TESTAR O MODELO S/O DADO
10. ADERENCIA
• Laudo na modalidade completo anexar o GRAFICO ADERENCIA (valor estimado x preço observado). • Pontos mais distantes da DIAGONAL (linha amarela) são os dados mais discrepantes, e devemos analisar e dar maior atenção. • O segundo gráfico exibe a curva normal reduzida permitindo verificar se a distribuição dos dados tendem a se aproximar da distribuição norma [ 68 , 90 , 95 ].
11. PROJEÇÃO DE VALORES • O “intervalo de confiança” é utilizado para medir a precisão da avaliação. • O “campo de arbítrio” deve ser utilizando para tratar singularidades dos imóveis que estão sendo avaliados pela impossibilidade de coletar informações no mercado imobiliário. O campo de arbítrio está limitado a uma semi-amplitude em torno do valor pontual de +- 15%. • Arredondar o valor final em até 1% do valor adotado.
12. FUNDAMENTAÇÃO – O grau final de fundamentação do trabalho pode ser enquadrado em Grau III, II ou I. Caso não seja possível alcançar o Grau I o trabalho não será classificado na fundamentação e os motivos que impediram de obter pelo menos o grau I devem ser explicitados no Laudo de Avaliação.